O primeiro domingo do Advento
foi celebrado com muita intensidade pela comunidade do Bom Pastor! A alegria e
entusiasmo tomaram conta de nossos corações porque sentimos um gostinho do que
será o próximo ano de 2013. Com a comunidade maior poderemos experimentar a
beleza e a bondade de Deus na diversidade de dons (cf. 1 Cor 12, 4). Na Santa
Missa, a homilia ficou de responsabilidade do Seminarista Alex Sandro Serafim –
2° ano de Teologia, que nos ajudou na reflexão ressaltando a importância do
caminho.
Primeiramente a reflexão nos
direcionou para o fim de mais um ano, fazendo lembrar os objetivos que se
cumpriram ou não, se foram momentos felizes ou tristes, porém, o objetivo foi
avaliar se caminhamos ou paramos no meio do caminho. O Sem. Alex acentuou que, “[...]
a nossa trajetória de vida pode tomar outros caminho que podem não ser de Deus,
por isso precisamos usar o “GPS de Jesus” (estamos na era da tecnologia), e
assim não iremos errar o caminho”, mas, continua o Sem. Alex, “[...] é
necessário antes de trafegar é melhor um momento de reflexão, oração, de
analisar a estrada percorrida até então, e avaliar o carro da nossa existência
humana, só assim cumpriremos a rota de nossa vida”.
A partir das leituras e
principalmente do Evangelho, o Sem. Alex refletiu na mesma dinâmica do caminho,
dizendo que o evangelista Lucas nos mostra que no nosso CAMINHO existem muitas
outras placas, que infelizmente não nos levam ao caminho certo, são armadilhas:
a gula, embriaguez e preocupações da
vida.
“A gula é quando somos ávidos pelo ativismo, muito perceptível na ação
da Igreja. Onde não toca a vida das pessoas efêmeras, superficiais e sem
espiritualidade. A embriaguez é
quando temos uma espiritualidade light, leve, nas alturas, sem ligação com o
tempo e a história das pessoas, são pessoas que ficam na teoria da vida. A
última armadilha é as preocupações da
vida que são pessoas que colocam coisas, preocupações e pessoas no lugar de
Deus. Aqui é quando a pessoa perdeu seu horizonte e bateu o carro, ou seja,
pensamos em tudo, projetos, programas, cronogramas e planos, e no fim
esquecemos Jesus.” E finaliza o seminarista, indagando que, “só o Amor é capaz
de fazer a gente mudar e acertar o Caminho para Deus”.