PAPA LANÇOU A TÃO ESPERADO EXORTAÇÃO: AMORIS LAETITIA
Nesta sexta-feira, 08 de
abril, Papa Francisco mostrou ao mundo, sua nova Exortação Apostólica que
tem como título: “Amoris Laetitia” (AL) (Sobre o amor na família).
O documento é fruto das
reflexões da Assembleia Ordinária do Sínodo sobre a Família, ocorrida em
outubro de 2015. Em 2014, o Papa convocou um Sínodo Extraordinário sobre o
mesmo tema.
A Exortação Apostólica
Pós-Sinodal sobre a família estará disponível em seis línguas, entre as quais o
português. O texto trará contribuições dos padres sinodais.
Apresentação
A Exortação Apostólica Amoris
Laetitia será apresentada na Sala de Imprensa da Santa Sé, pelo secretário
geral do Sínodo dos Bispos, Cardeal Lorenzo Baldisseri, e pelo Arcebispo de
Viena (Áustria), Cardeal Christoph Schönborn.
Sobre a nova Exortação
O Papa recorre também a
contributos de diversas Conferências episcopais de todo mundo, como do
Quénia, Austrália e Argentina, entre outros. E citações de personalidades de
relevo, como Martin Luther King ou Erich Fromm. Ressalta em particular uma
citação do filme “A festa de Babette”, que o Papa recorda para explicar o
conceito de gratuidade.
Números que chamam atenção
nesta publicação
A Exortação Apostólica chama
atenção pela sua amplitude e articulação. Está dividida em nove capítulos e
mais de 300 parágrafos, distribuídos em 272 páginas.
O Papa afirma de imediato e
com clareza que é necessário sair da estéril contraposição entre a ânsia de
mudança e a aplicação pura e simples de normas abstratas. “Os debates, que têm
lugar nos meios de comunicação ou em publicações e mesmo entre ministros da
Igreja, estendem-se desde o desejo desenfreado de mudar tudo sem suficiente
reflexão ou fundamentação até à atitude que pretende resolver tudo através da
aplicação de normas gerais ou deduzindo conclusões excessivas de algumas
reflexões teológicas” (AL 2).
A família não é um ideal
abstrato, mas uma tarefa “artesanal”, expressa o Papa.
Alguns dos temas:
– “A realidade e os desafios
das famílias” (“Somos chamados a formar as consciências, não a pretender
substituí-las” AL 37);
– “O amor no matrimônio” (“Não
é possível prometer que teremos os mesmos sentimentos durante a vida inteira;
mas podemos ter um projeto comum estável, comprometer-nos a amar-nos e a viver
unidos até que a morte nos separe, e viver sempre uma rica intimidade” AL 163);
– Casais em segunda
união, divórcio, educação dos filhos, educação sexual, crises, angústias,
feridas, o amor na expectativa da gravidez, distinguir o corpo, são alguns dos
muitos temas abordados pelo Sumo Pontífice.
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