Diácono Maxssuél Mendonça será ordenado presbítero no dia 20
No sábado, 20 de junho, às 15 horas, a Diocese de Criciúma acolhe mais um sacerdote para a Igreja. O Diácono Maxssuél da Rosa Mendonça, 29 anos, será ordenado presbítero na igreja Imaculado Coração de Maria, em Lauro Müller. Natural de Braço do Norte (SC), filho de Hélio Mendonça e Verônica da Rosa Mendonça, Maxssuél é da comunidade Nosso Senhor do Bom Fim, do distrito de Guatá.
Com o lema “Senhor, Tu sabes tudo, Tu sabes que eu Te amo" (Jo 21, 17b), o candidato será ordenado pela imposição das mãos do bispo diocesano, Dom Jacinto Inacio Flach. “Escolhi esse lema há, exatamente, cinco anos, quando estive um ano fora do seminário. Penso que na carnalidade e na volta do coração de Pedro para Jesus, somos todos muito parecidos. Pedro negou o Senhor por três vezes, mas porque O amava, voltou. Eu e você somos como Pedro, nós negamos o Senhor também, e a nossa ascese consiste em não negá-lo hoje. Nós voltamos ao Senhor porque fomos amados por Ele e o amamos. É porque O amo que vou consagrar toda a minha vida, para ser um “alter Christi,” uma presença de Cristo”, destaca Maxssuél.
Aos pés da serra catarinense, a paróquia deve reunir centenas de fiéis de diversas regiões da Diocese. “Muitos rezaram por mim e me ajudaram. Nesses anos todos de formação, muitos acreditaram na minha vocação quando mais precisei. Sou muito agradecido! Com meus pais, familiares e lideranças, quero convidar todos para mais esta festa de nossa Igreja diocesana, a minha ordenação. Espero com muito carinho e de braços abertos!”, convida o diácono.
Na família e na comunidade, o berço da fé
Com o lema “Senhor, Tu sabes tudo, Tu sabes que eu Te amo" (Jo 21, 17b), o candidato será ordenado pela imposição das mãos do bispo diocesano, Dom Jacinto Inacio Flach. “Escolhi esse lema há, exatamente, cinco anos, quando estive um ano fora do seminário. Penso que na carnalidade e na volta do coração de Pedro para Jesus, somos todos muito parecidos. Pedro negou o Senhor por três vezes, mas porque O amava, voltou. Eu e você somos como Pedro, nós negamos o Senhor também, e a nossa ascese consiste em não negá-lo hoje. Nós voltamos ao Senhor porque fomos amados por Ele e o amamos. É porque O amo que vou consagrar toda a minha vida, para ser um “alter Christi,” uma presença de Cristo”, destaca Maxssuél.
Aos pés da serra catarinense, a paróquia deve reunir centenas de fiéis de diversas regiões da Diocese. “Muitos rezaram por mim e me ajudaram. Nesses anos todos de formação, muitos acreditaram na minha vocação quando mais precisei. Sou muito agradecido! Com meus pais, familiares e lideranças, quero convidar todos para mais esta festa de nossa Igreja diocesana, a minha ordenação. Espero com muito carinho e de braços abertos!”, convida o diácono.
Na família e na comunidade, o berço da fé
“Foi em Lauro Müller que recebi a minha Primeira Eucaristia, das mãos do Padre Egídio Schmoeller, e fui confirmado no Batismo (Crisma) por Dom Paulo Antônio de Conto, nosso primeiro bispo. Sou de uma família simples, que me ensinou o que é essencial na vida. Deram-me princípios e valores que sempre levo comigo onde vou. Meus pais nunca tiveram participação ativa na Igreja... No entanto, é deles e da minha avó Madalena, já falecida, que trago os fundamentos de minha fé, minha confiança plena e total em Deus e meu amor à Virgem Maria”, relata o jovem candidato ao presbitério.
Como a maioria dos padres, o despertar vocacional de Maxssuél aconteceu muito cedo. “Eu era coroinha, tinha uns 10 anos. Num dia, num encontro vocacional, as religiosas e o padre perguntaram: ‘Quem quer ser padre?’ Eu nem sabia o que era, mas também levantei minha mão. Lembro que cheguei em casa e disse para meus pais. Minha mãe não gostou da idéia, no início, dizia que só tinham eu como filho, mas depois, quando me viu muito feliz e insistindo, apoiou. Meu pai, lembro que me deixou bem à vontade. Entrei no seminário em 2001, aos 14 anos. Antes de ir para o seminário, gostava muito de participar do grupo de jovens, de ler na missa e de ser catequista e, foi nesses dois berços, família e comunidade, que fui aprendendo a ler e discernir o chamado de Deus. Lembro que nas missas em que eu coroinha e nos primeiros anos de seminário, sempre na hora da consagração, eu dizia na minha mente: ‘Eu vou contigo Jesus!’, e de fato fui fazendo e estou fazendo isso até hoje”, pontua.
Como a maioria dos padres, o despertar vocacional de Maxssuél aconteceu muito cedo. “Eu era coroinha, tinha uns 10 anos. Num dia, num encontro vocacional, as religiosas e o padre perguntaram: ‘Quem quer ser padre?’ Eu nem sabia o que era, mas também levantei minha mão. Lembro que cheguei em casa e disse para meus pais. Minha mãe não gostou da idéia, no início, dizia que só tinham eu como filho, mas depois, quando me viu muito feliz e insistindo, apoiou. Meu pai, lembro que me deixou bem à vontade. Entrei no seminário em 2001, aos 14 anos. Antes de ir para o seminário, gostava muito de participar do grupo de jovens, de ler na missa e de ser catequista e, foi nesses dois berços, família e comunidade, que fui aprendendo a ler e discernir o chamado de Deus. Lembro que nas missas em que eu coroinha e nos primeiros anos de seminário, sempre na hora da consagração, eu dizia na minha mente: ‘Eu vou contigo Jesus!’, e de fato fui fazendo e estou fazendo isso até hoje”, pontua.
Os tempos de seminário e os desafios da vocação
“Nesses anos todos de formação, o que mais precisei aprender foi que, para ir com Jesus, é preciso deixar muita coisa pra trás, deixar muita coisa de lado, tirar muita coisa que não é essencial do coração, porque, se damos vazão à concupiscência, seguimos não o Senhor Jesus que teve cruz, venceu a morte, o pecado, as tentações e ressuscitou, mas seguimos o que apenas faz bem ao ego e não conseguimos descer às periferias existenciais, como nos tem pedido o Papa Francisco”, destaca Maxssuél.
Nos 14 anos de preparação dentro dos seminários, o futuro padre buscou se preparar para melhor servir o povo de Deus. Segundo ele, as maiores dificuldades não foram os estudos, nem a pastoral ou a espiritualidade, mas sim, a dimensão humana, aprendendo a potencializar capacidades e diminuir fraquezas e limites. “Foi entender que Deus, nos seus desígnios, chama quem Ele quer, como Ele quer e prepara para o que Ele quer”, frisa o vocacionado.
“Nesses anos todos de formação, o que mais precisei aprender foi que, para ir com Jesus, é preciso deixar muita coisa pra trás, deixar muita coisa de lado, tirar muita coisa que não é essencial do coração, porque, se damos vazão à concupiscência, seguimos não o Senhor Jesus que teve cruz, venceu a morte, o pecado, as tentações e ressuscitou, mas seguimos o que apenas faz bem ao ego e não conseguimos descer às periferias existenciais, como nos tem pedido o Papa Francisco”, destaca Maxssuél.
Nos 14 anos de preparação dentro dos seminários, o futuro padre buscou se preparar para melhor servir o povo de Deus. Segundo ele, as maiores dificuldades não foram os estudos, nem a pastoral ou a espiritualidade, mas sim, a dimensão humana, aprendendo a potencializar capacidades e diminuir fraquezas e limites. “Foi entender que Deus, nos seus desígnios, chama quem Ele quer, como Ele quer e prepara para o que Ele quer”, frisa o vocacionado.
“A obra não é minha, mas do Senhor”
“Minha referência para o ministério presbiteral sempre foi e será o Senhor Jesus. O sacerdócio exercido por Cristo é o quero, com toda minha vida, também exercer. Nestes anos todos, nos estágios pastorais e, observando, aprendi muitas coisas com os padres novos e com os padres mais velhos, digamos assim. Sei que Deus derramou dons sobre todos nós. Os padres novos têm dons e qualidades oportunas para este tempo, os mais velhos deram o seu melhor antes de nós chegarmos e eles também têm dons e qualidades oportunas para este tempo. Mas eu não serei como este ou aquele padre. Aprendi com meu orientador espiritual, nesses dez anos de orientação, que serei o Padre Maxssuél. Tenho consciência de que a obra não é minha, mas do Senhor. Tenho consciência de que sou um humilde servo que Ele, na sua misericórdia, quis precisar e me tornar um Sacerdos in aeternum (sacerdote para sempre)! E por ter experimentado desse amor, quero gastar toda a minha vida colocando o meu melhor para servir o Reino de Deus, quero dar o meu ‘todo’, para que realmente o Senhor seja o ‘tudo’ em todos. Que a Virgem Maria, os santos e as orações de todos me ajudem a ser um bom pastor!”
“Minha referência para o ministério presbiteral sempre foi e será o Senhor Jesus. O sacerdócio exercido por Cristo é o quero, com toda minha vida, também exercer. Nestes anos todos, nos estágios pastorais e, observando, aprendi muitas coisas com os padres novos e com os padres mais velhos, digamos assim. Sei que Deus derramou dons sobre todos nós. Os padres novos têm dons e qualidades oportunas para este tempo, os mais velhos deram o seu melhor antes de nós chegarmos e eles também têm dons e qualidades oportunas para este tempo. Mas eu não serei como este ou aquele padre. Aprendi com meu orientador espiritual, nesses dez anos de orientação, que serei o Padre Maxssuél. Tenho consciência de que a obra não é minha, mas do Senhor. Tenho consciência de que sou um humilde servo que Ele, na sua misericórdia, quis precisar e me tornar um Sacerdos in aeternum (sacerdote para sempre)! E por ter experimentado desse amor, quero gastar toda a minha vida colocando o meu melhor para servir o Reino de Deus, quero dar o meu ‘todo’, para que realmente o Senhor seja o ‘tudo’ em todos. Que a Virgem Maria, os santos e as orações de todos me ajudem a ser um bom pastor!”
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