10 de abr. de 2016


PAPA LANÇOU A TÃO ESPERADO EXORTAÇÃO: AMORIS LAETITIA




Nesta sexta-feira, 08 de abril, Papa Francisco mostrou ao mundo, sua nova Exortação Apostólica que tem como título: “Amoris Laetitia” (AL) (Sobre o amor na família).

O documento é fruto das reflexões da Assembleia Ordinária do Sínodo sobre a Família, ocorrida em outubro de 2015. Em 2014, o Papa convocou um Sínodo Extraordinário sobre o mesmo tema.

A Exortação Apostólica Pós-Sinodal sobre a família estará disponível em seis línguas, entre as quais o português. O texto trará contribuições dos padres sinodais.

Apresentação
A Exortação Apostólica Amoris Laetitia será apresentada na Sala de Imprensa da Santa Sé, pelo secretário geral do Sínodo dos Bispos, Cardeal Lorenzo Baldisseri, e pelo Arcebispo de Viena (Áustria), Cardeal Christoph Schönborn.

Sobre a nova Exortação
O Papa recorre também a contributos de  diversas Conferências episcopais de todo mundo, como do Quénia, Austrália e Argentina, entre outros. E citações de personalidades de relevo, como Martin Luther King ou Erich Fromm. Ressalta em particular uma citação do filme “A festa de Babette”, que o Papa recorda para explicar o conceito de gratuidade.

Números que chamam atenção nesta publicação
A Exortação Apostólica chama atenção pela sua amplitude e articulação. Está dividida em nove capítulos e mais de 300 parágrafos, distribuídos em 272 páginas.

O Papa afirma de imediato e com clareza que é necessário sair da estéril contraposição entre a ânsia de mudança e a aplicação pura e simples de normas abstratas. “Os debates, que têm lugar nos meios de comunicação ou em publicações e mesmo entre ministros da Igreja, estendem-se desde o desejo desenfreado de mudar tudo sem suficiente reflexão ou fundamentação até à atitude que pretende resolver tudo através da aplicação de normas gerais ou deduzindo conclusões excessivas de algumas reflexões teológicas” (AL 2).

A família não é um ideal abstrato, mas uma tarefa “artesanal”, expressa  o Papa.

Alguns dos temas:
– “A realidade e os desafios das famílias” (“Somos chamados a formar as consciências, não a pretender substituí-las” AL 37);

– “O amor no matrimônio” (“Não é possível prometer que teremos os mesmos sentimentos durante a vida inteira; mas podemos ter um projeto comum estável, comprometer-nos a amar-nos e a viver unidos até que a morte nos separe, e viver sempre uma rica intimidade” AL 163);


– Casais em segunda união, divórcio, educação dos filhos, educação sexual, crises, angústias, feridas, o amor na expectativa da gravidez, distinguir o corpo, são alguns dos muitos temas abordados pelo Sumo Pontífice.

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