ARTIGO DO MÊS DE NOVEMBRO DE 2016
A ENCARNAÇÃO DA MISERICÓRDIA
Por Guilherme Bada Duzzione
Somos
convidados no mês de novembro de 2016, que se encerra o Ano da Misericórdia, a
refletirmos como vivemos este Ano Santo em nossas vidas. Foi declarado pelo
Santo Padre, para celebrar o 50º aniversário do encerramento do Concílio
Vaticano II. O Papa explicou na sua primeira catequese depois da abertura do
Ano da Misericórdia, que “É necessário reconhecer ser pecador para reforçar em
nós a certeza da misericórdia divina”. Convida cada cristão, a reconhecer seus
pecados, mas, se entregar arrependido e confiante ao abraço misericordioso do
Pai, tão bem simbolizado através da passagem do filho pródigo. Ainda disse o
Sumo Pontífice, para orarmos “Senhor, eu sou um pecador, eu sou uma pecadora,
venha com a sua misericórdia”. A fim de abrir o coração, para que Deus possa
alcançar e iniciar uma nova história de Amor em nossa vida.
Citando
Santo Agostinho na sua obra Cidade de Deus, “A misericórdia é a compaixão que o nosso coração
experimenta pela miséria alheia, que nos leva a socorrê-la, se o pudermos.”
Apontando uma virtude que devemos executar em nossa vida, para com nosso
próximo. Misericórdia é um sentimento
de compaixão, despertado pela desgraça ou pela miséria alheia. A
expressão misericórdia tem origem latina, é formada pela junção de miserere
(ter compaixão), e cordis (coração). “Ter compaixão do coração”, significa ter
capacidade de sentir aquilo que a outra pessoa sente, aproximar seus
sentimentos dos sentimentos de alguém. No entanto, não pode parar no sentir,
deve impelir para ações concretas!
Deus
nos chama a encarnar de modo real a misericórdia em nossa existência! Primeiro
experimenta-la em nossa vida. Depois, sermos canal desta misericórdia na vida
daqueles que ainda não experimentaram! Diante das situações de morte,
indiferença, ódio, necessidades humanas, que encontramos, como agirmos? Na
citação do evangelista Mateus, no capítulo 25, sobre o juízo final, Jesus fala
que a salvação terá como critério a prática da misericórdia. “Tive fome e me
destes de comer, tive sede e me destes de beber, era imigrante e me acolhestes,
estava nu e me vestistes, estava enfermo e me visitastes, estava encarcerado e
fostes ver-me.” Mas onde está Jesus para fazer isso que ele pede? Ele mesmo
responde “todas as vezes que fizerdes a estes meus irmãos menores, a mim o
fizestes.” Não fazer isso, é rejeitar o convite divino, e se exonerar do
comprometimento da sua proposta. Tendo como fim o castigo eterno. Ele vai
separar o Joio do Trigo, as ovelhas das Cabras. Onde queremos ir após está
vida, deverá ser a nossa escolha hoje! Que este termino do Ano Santo declarado
pelo Papa, continue em nosso coração como um impulso para a prática da
misericórdia!
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